Grupo Jesus é o Caminho

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                                Bienvenidos

                                     Bem-vindos

                                          Baruch ha ba B'shem Adonai

 

              Ola! Como vai?

        Meu nome é Robenval Harley

 

                Para mim é uma honra tê-lo aqui nesta página fique à vontade.

                Quedate a voluntad.

 

            Seja Bem-vindo ao GRUPO JESUS É O CAMINHO- Grupo criado em 26-04-2017, sem ligação ao qualquer religião ou denominação ou seita.

              Não fazemos da Palavra de Deus de Comércio, tudo aqui é de graça(Mateus 10:8; João 10; 2 Pedro 2:1-4)

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              Nosso trabalho é ajudar as pessoas a conhecer mais é mais o nome Poderoso de Jesus. Infelizmente tenho visto muitos lobos em pele de ovelhas que estão no mundo, na politica e nas religiões, e infelizmente eles também se camuflaram  dentro das igrejas, enganado a muitos por causa do amor ao dinheiro. II Pedro 2:1-4; Mateus. 7:15-21, pois nem todos os que pregam, evangelizam, curam em nome de Jesus ou ganham almas serão salvos (dom não salva) Rm 11:29. Em Mateus 10. 1-4 quando Jesus deu poder aos Discípulos para cura os enfermos, expulsar os demônios Judas era um deles, e o mesmo Judas era um demônio (João 6:70-71). Deus usa muitos falsos pastores gananciosos por causa das almas que Deus quer salvar, mas isso não significa, que os falsos serão salvos, eles ganham almas para Deus, mais nãos conseguem se salvar devido serem maus obreiros. (Mateus 7:13-23)

             Amados irmãos(as) ou internautas tenham muito cuidado com o joio dentro das igrejas Mt.13:24-43 (joio filhos do diabo). Eles estão vendendo fé, cura, salvação, entretanto a palavra de Deus diz: de graça recebeste de graça dai Mateus.10:8. Para você ser curado só precisa acreditar que Deus vai te curar em nome de Jesus. Peça com fé.

             Hoje a palhaçada é muito grande de alguns pregadores, pois são amantes de si mesmos e do dinheiro. II TIMÓTEO 3:1. Fazem leilão na casa de Deus e os cultos não são cultos, você só vê envelope disso, daquilo,quem dá mais, é o que os pregadores fraudulentos pregam hoje em dia.

             Deus não fala e nem pode  falar mais em certos cultos, porque o mais importante para tais lobos mercenários não é ouvir Deus falar e sim o dinheiro entrar na igreja.

         Paulo advertiu Timóteo sobre: "Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão." (1 Timóteo 6:5; 9-11). Amados não é pecado ser rico, ter uma boa casa, um carro etc... o que torna pecado é quando eu ou você passa a amar essas coisas materiais, teu trabalho e esforço Deus recompensará Ele não quer seu dinheiro. Dizimar, ofertar e ajudar a igreja é uma coisa, roubo de fé é outra. Usar a fé do povo para roubar é um crime imperdoável diante de Deus. Eles dizem assim: só para quem tem fé tragam R$ 500,00 reais aqui no altar e Deus vai te abençoar. Isso é mentira, pois Deus só que que você o ame de todo coração, deixe o pecado em geral, seja fiel ao Senhor Deus, pois Deus ama o pecador e não o pecado. Quem crê em Jesus recebe o perdão dos seus pecados. Quem segue a Jesus está no caminho que leva para o Céu. Veja o que a Bíblia diz:

          “Disse Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6) “E em nenhum outro há salvação, porque ... nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12).

 

s falsos pastores ou pregadores usaram textos bíblicos sobre ofertas e dízimos. Pois querem comprar ou trocar de carro. Comprar fazendas, iates lanchas, mansões etc... são roubadores de fé. Não dê dinheiro para as “causas nobres” dos falsos profetas Apenas uma parcela mínima do que é arrecadado pelos falsos profetas é aplicado naquilo que eles dizem. Se você quer realmente ajudar as pessoas, vá pessoalmente aos asilos, aos projetos sociais, às creches, aos orfanatos, às casas de recuperação e afins e, verificando que o trabalho que está sendo feito naquele lugar é sério, ajude-os, não só com seu dinheiro, mas, também, se for possível, como voluntário.

              Cuidado também com as promessas de ganho fácil eles dizem: (“Não tenha medo de dar, pois Deus vai devolver em dobro.”). Lembre-se: O peixe morre pela boca. Todos os vigaristas do mundo usam este mesmo golpe: eles fazem suas vítimas acreditarem que vão sair lucrando. Não gaste seu dinheiro naquilo que não é pão, não dê seu suado dinheiro para vigaristas. Ninguém precisa comprar a benção de Deus. A história de Naamã deixa bem claro que não existe nenhuma ligação entre o dinheiro e a cura divina. Tudo o que Jesus fez e faz por nós é de graça. Ninguém precisa fazer votos, promessas ou sacrifícios para obter de Deus qualquer favor. Jesus já pagou a preço de sangue a tua salvação o dom é grátuíio lembre sempre de Mateus 10:8 de graça recebei de graça dai.

     

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********O QUE É CONVERSÃO?*******

 

 

Hoje é moda dizer sou evangélico, já ser convertido é para poucos.

 

               Conversão significa mudar de direção. Sem Deus todos os homens, sem exceção, estão transitando por uma avenida que os levará diretamente à perdição. Por melhores que as pessoas possam ser, o pecado está enraizado em suas vidas e conduzindo-as através de uma avenida que vai levá-las à morte eterna (que é a separação de Deus por toda a eternidade).
A conversão é quando há uma mudança dessa direção terrível, que leva à morte, para a direção dada por Deus, que leva à vida. Essa mudança acontece pela atuação de Deus no coração da pessoa. Os principais sinais dessa mudança de direção são o arrependimento e a busca de mudança de vida baseada na vontade de Deus contida na Bíblia. Quando alguém vira um convertido, ganha a salvação, não está mais na velha avenida da perdição, mas em uma nova avenida que leva diretamente ao Senhor.

              Paulo orientou os efésios a respeito do que haveria de fazer parte da vida de quem mudou de direção. Observe o contraste entre a “avenida antiga” e a “nova avenida”:

                  “Portanto, abandonem a velha natureza de vocês, que fazia com que vocês vivessem uma vida de pecados e que estava sendo destruída pelos seus desejos enganosos (…) Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele. Por isso não mintam mais. Que cada um diga a verdade para o seu irmão na fé, pois todos nós somos membros do corpo de Cristo! (…) Quem roubava que não roube mais, porém comece a trabalhar a fim de viver honestamente e poder ajudar os pobres. Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas… ” (Ef 4. 22, 24, 28, 29 – NTLH)

                   A conversão provoca mudanças visíveis na vida de uma pessoa. Não significa que imediatamente a pessoa se transformará em um perfeito, pois ninguém chegará nesse nível aqui nesta terra. O processo que ocorre após a conversão é gradual, ou seja, dia após dia, a pessoa em obediência a Deus, vai vencendo tudo que carregou da “antiga avenida” e vai construindo em cooperação com Deus uma “avenida” totalmente nova. Esse processo chama-se santificação. E esta santificação não pode ser em partes, tem que ser em tudo (Ef 4:4; Gl 5; 1 Ts 5:23; 1 Jo 2:15-17)

 

       Sinais de uma verdadeira conversão

 

 

                         Restauração dos erros. ... (Luc 19:8). -E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. (Lucas 19:8)

                 Abandono do(s) pecado(s). ... (1 Cor 6:9 -11). ... (2 Cor 5:17)

9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
11 E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (1 Coríntios 6:9-11)

 

                               Quando Nos Convertemos de Verdade

      Na  verdade que, depois que me converti, tive arrependimento; e depois que fui instruído, bati na minha coxa; fiquei confuso, e também me envergonhei; porque suportei o opróbrio da minha mocidade.(Jr 31:19

 

                  Não importa seu passado, o que importa e´daqui para frente depois que você reconheceu Jesus como seu Salvador e deixou de cometer coisas que contraria a PALAVRA DE DEUS. Agora você se tornou uma nova criatura.

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5:17)

 

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A revelação pessoal de Deus


Texto básico: João 14.6-10

 

Leitura diária


Domingo -  Sl 19.1-6 Uma revelação silenciosa
Segunda -  Rm 1.18-20 Revelação responsabilizadora
Terça -  Jo 1.10-14 A revelação encarnada
Quarta -  Cl 1.13-20 A imagem do Deus invisível
Quinta -  Hb 1.1-4 Falando por meio do Filho
Sexta -  1 Pe 1.10-12 O Espírito de Cristo na profecia
Sábado - 2Pe 3.1,2 A mediação do Filho

 

Introdução


A Bíblia fala de um Deus que se revela. O conteúdo do Cristianismo é revelacional, advém do conhecimento e estudo que o homem faz da revelação de Deus.

O que muitos esquecem ao comemorar nascimento de Cristo é que foi exatamente o ato da encarnação do Filho que constituiu a maior expressão revelacional de Deus. Em nenhum outro lugar encontramos com tanta precisão informações a respeito de Deus, dos seus propósitos e atributos. O nosso objetivo por meio deste estudo é entendermos a importância do Filho na transmissão pessoal da revelação especial de Deus e como essa revelação nos conduz a um relacionamento pessoal com Pai, diferentemente de uma religião esotérica, em que seus ensinamentos sempre são adquiridos por meio de experiências místicas.

 

I. O Deus que se revela


Sabemos que Deus se revelou. Mas por que ele fez isso? Dentre os motivos que encontramos na Bíblia, podemos apresentar os seguintes:

 

A. Para se dar a conhecer


O Deus apresentado nas Escrituras Sagradas não tem prazer em se envolver num jogo de “esconde-esconde” com os seus filhos.

Um dos propósitos da auto-revelação de Deus é se fazer conhecido. Ele quer que saibamos mais a respeito da sua pessoa, da sua vontade para a nossa vida, dos seus propósitos para o seu povo e dos seus atributos. Não é sem motivo que, por meio do profeta Jeremias, Deus disse que a glória do homem consistiria em conhecê-lo, inclusive ele receberia um coração com condições para tal (Jr 9.24; 24.7), porque isto é algo que o agrada.

Deus tem tanta satisfação em que seu povo o conheça que rejeitar esse conhecimento é como rejeitar o próprio Deus (Is 1.2,3). A vida eterna que recebemos consiste no conhecimento que temos dele (Jo 17.3) e por sua vez, a morte é exatamente o resultado do desconhecimento (Os 4.6).

Continuamente Deus se faz conhecer, seja por meio da sua criação, da providência, ou da palavra falada que começou lá no Éden e culminou na encarnação dessa mesma palavra que foi o nascimento de Cristo. Porém, ao se fazer conhecer, Deus também tinha outros propósitos.

B. Relacionar-se com os seus filhos


Um dos objetivos de Deus ao se fazer conhecido é estabelecer um relacionamento com o seu povo. A Bíblia não apresenta um Deus impessoal, pelo contrário, ele é tripessoal. Também o Senhor não é um Deus distante que, apesar de Criador, permanece totalmente indiferente e estático em relação a sua criação.

Desde o início da criação vemos a iniciativa de Deus em desenvolver um relacionamento pessoal com o primeiro casal quando ele andava no fim do dia no jardim (Gn 3.8). Logo, Deus não apenas se manifestou, mas também falou, o que é próprio somente de um relacionamento pessoal.

Percebemos também que um dos objetivos de Deus ao se revelar é ter um relacionamento pessoal com os seus filhos por causa das diversas vezes em que ele afirma que formaria para si um povo, seria o seu Deus, andaria e habitaria no meio desse povo (Êx 6.7; Lv 26.12; Jr 7.23; 11.4; 30.22; 32.38; 2Co 6.16; Hb 8.10; Ap 21.3).

Referências bíblicas também ao amor, justiça, misericórdia, ira, bondade, paternidade, entre outros atributos, só são possíveis por causa da pessoalidade que há em Deus, pois esses atributos mencionados não podem ser exercidos ou manifestados por meio de alguma força impessoal. Logo, se Deus é pessoal há um relacionamento, e não somente entre as três pessoas que há na divindade, mas com os seus filhos também.

C. Para ser glorificado


Por fim, podemos mencionar também como propósito da revelação de Deus o objetivo de ser glorificado. Deus se manifesta aos seus filhos proporcionando-lhes o conhecimento a respeito de si e se relacionando com eles. Esses, em atitude de reconhecimento, respondem glorificando-o.

Quando olhamos para a criação de um modo geral, vemos Deus dando-se a conhecer por meio dela e manifestando também a sua glória aos homens. Portanto a nossa atitude deve ser a mesma do salmista após contemplar as maravilhas da natureza que reconhece o poder e a sabedoria de Deus (Sl 104.24).

Os atos poderosos de Deus na História e a sua providência diária por meio do que ele também se revela têm por objetivo conduzir o seu povo a glorificá-lo. Uma das razões para o endurecimento do coração de Faraó é que Deus seria glorificado mediante o livramento do povo de Israel do cativeiro egípcio. Portanto, Deus usa a obstinação do monarca egípcio, manifesta-se ao seu povo, se dá a conhecer um pouco mais, levando seus filhos a glorificá-lo.

 

II. Como Deus se revela


A. Revelação não verbal


Tradicionalmente, a revelação não-verbal é chamada de revelação geral. Ela aponta para a existência do Criador, manifestando a sua glória, poder e divindade (Sl 19.1; At 14.17; Rm 1.18,19) tornando assim todos os homens indesculpáveis diante de Deus (Rm 1.20). Essa revelação se dá por meio das obras da criação, da providência e da lei moral de Deus implantada no coração dos homens (Rm 2.15). Logo, os seus destinatários são todas as pessoas, independentemente de serem ou não cristãs.

Chamamos essa revelação de não-verbal por causa do modo como ela ocorre em distinção ao outro tipo de revelação, a verbal. Se observarmos, tomando emprestada a expressão do salmista, esse é um tipo de revelação na qual “não há linguagem, e nem há palavras, e não se ouve nenhum som” (Sl 19.4). Ela não é falada, mas cumpre seu objetivo, que é testemunhar a respeito da existência do Criador.

Por isso, a rejeição a essa revelação é identificada por Paulo como impiedade e perversão. Os homens, apesar de terem o conhecimento da verdade, preferem adorar e servir a si mesmos, seguindo um raciocínio nulo e um coração insensato (Rm 1.21). Tal atitude, ímpia e perversa, traz sobre si a manifestação da ira de Deus.

B. Revelação verbal


Distinta da revelação anterior, há também a revelação especial ou verbal. O escritor aos Hebreus disse que Deus falou muitas vezes e de “muitas maneiras” (Hb 1.1). Aliás, algo que a Bíblia insistentemente nos apresenta é um Deus que fala. O mundo foi criado pela sua palavra, ele falava com o homem no Éden e continuou a falar durante todo o processo histórico da revelação. Hoje ainda temos a sua palavra falada registrada nas Escrituras Sagradas.

1. Muitas maneiras – O modo pelo qual Deus inicialmente se manifestou. Tecnicamente, chamamos a essas manifestações de teofanias, ou seja, Deus assumindo formas para se revelar ao homem.

A primeira dessas manifestações que encontramos na Bíblia está ainda no Éden, quando Deus “andava” no jardim com o homem e a mulher no fim do dia. De algum modo e forma, Deus se manifestava e falava durante aqueles momentos ao homem.

Outra manifestação que encontramos na Bíblia ocorreu a Abraão. Deus e mais dois anjos foram ao patriarca em semelhança humana (Gn 18.1,2). É importante frisar que ali não houve uma encarnação, Deus apenas manifestou-se em forma humana e falou a Abraão. Podemos também mencionar o episódio da sarça ardente, por meio do qual Deus falou a Moisés (Êx 3.2-4). Por fim, há diversas citações do Anjo do Senhor se manifestando a diversas pessoas e falando a elas (Gn 16.7, 22.11; Nm 22.23; Jz 6.11; 2Rs 1.3; 1Cr 21.16). O importante frisar é que, em todas essas ocasiões, Deus sempre falou, revelando a sua vontade e também dando a conhecer quem ele é.

2. Pelos profetas – As teofanias foram muito mais intensas até os dias de Moisés, sendo substituídas gradativamente pelas profecias. A partir de Moisés, Deus começa a levantar os seus profetas que tinham a responsabilidade de tornar conhecida a vontade de Deus ao seu povo. Por isso, mais uma vez a ênfase recai no fato de Deus estar falando. Ainda que o conteúdo profético fosse recebido por meio de visões, sonhos ou até mesmo teofanias, os profetas agora eram a “boca de Deus” aos homens. Eles eram responsáveis por transmitir a sua palavra. Daí a insistência na expressão “ouvi a palavra do Senhor” ou “assim diz o Senhor”.

3. Pelo Filho – Hebreus mostra que a revelação verbal de Deus teve o seu ápice na pessoa do Filho. A palavra pela qual o mundo fora criado, que fora manifestada de muitas maneiras e também profeticamente, agora estava encarnada. Ou seja, a maior expressão falada de Deus se deu por meio do Filho. Não era somente uma palavra ouvida, mas vista, tocada e que habitava entre os homens (1Jo 1.1).

O apóstolo João disse que o Filho era o Verbo eterno que estava com Deus desde o princípio e que todas as coisas foram feitas por intermédio dele (Jo 1.1). Essa Palavra ou Verbo manifestava a glória do Filho de Deus e revelava o próprio Deus (Jo 1.14,18), era o Emanuel (Mt 1.23).

O apóstolo Paulo escreve também a respeito do Filho dizendo que ele “é a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15) e que “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). O escritor aos Hebreus também se refere ao Filho como a “expressão exata” do Ser de Deus (Hb 1.3).

Todas essas evidências bíblicas mostram como a revelação de Deus ao seu povo alcança o seu ponto máximo mediante a encarnação do Filho, a ponto de Jesus dizer a Felipe que quem o visse, via também o Pai (Jo 14.8-10).

 

III. A revelação por meio do Filho

 


Veremos a partir deste ponto da lição como é que essa revelação verbal de Deus sempre foi mediada pelo Filho, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

A. No Antigo Testamento


O primeiro exemplo que podemos apresentar é uma referência feita pelo apóstolo Pedro. Em sua segunda carta, alertando a Igreja contra os falsos mestres, ele recorda o ensino que os crentes tinham aprendido. Pedro se refere às palavras que já tinham sido “ditas pelos santos profetas” e aos mandamentos de Cristo que foram ensinadas pelos seus apóstolos (2Pd 3.2). É evidente que os ensinamentos apostólicos foram primeiramente transmitidos pelo Filho. Mas, e quanto as palavras ditas pelos profetas?

Na sua primeira carta, Pedro fala sobre esse processo. Ele diz que os profetas faziam perguntas e procuravam descobrir mais detalhes a respeito da salvação que eles anunciavam. Eles dedicavam toda a atenção possível a respeito daquilo que lhes era revelado a respeito do Filho que viria e do sofrimento que ele padeceria. Porém, todas essas revelações eram feitas pelo próprio Espírito de Cristo que neles estava (1Pe 1.10,11). Logo, já no Antigo Testamento, o Filho eterno era quem fazia a mediação entre Deus e os homens na revelação especial.

Outro exemplo que podemos apresentar está no evangelho de João. Após registrar alguns milagres e mensagens de Jesus, inclusive a ressurreição de Lázaro, o apóstolo diz que Cristo estava sendo rejeitado pelos judeus, seu próprio povo, o que incluía a elaboração de um plano pelas autoridades religiosas judaicas para tirar a sua vida (Jo 12.37).

No entanto, João entende isso como cumprimento de uma profecia de Isaías. Ele diz que o profeta já havia predito que não creriam nele e que o rejeitariam. Porém, é interessante notar que essa profecia ocorreu, segundo João, quando Isaías viu a glória do Filho eterno. A passagem, no entanto, que ocorre no Antigo Testamento onde encontramos a profecia mencionada, narra o momento em que Isaías entra no Templo e vê o Senhor sentando no trono, sendo adorado por serafins que clamavam: Santo! Santo! Santo! (Is 6.1-10). O que João entende (Jo 12.37-41) é que a glória revelada ao profeta, referida como a glória do Senhor dos exércitos, já era a glória de Cristo (Jo 17.5).

Por fim, podemos mencionar também a citação do apóstolo Paulo. Quando escreve à igreja em Corinto alertando-a contra a idolatria, ele faz algumas referências ao povo de Israel durante a sua peregrinação no deserto. Paulo fala do batismo na nuvem e no mar, do manjar espiritual que eles comeram e de uma água espiritual que jorrava de uma pedra espiritual que seguia o povo de Israel durante a sua peregrinação. Conclui o apóstolo Paulo: “a pedra era Cristo” (1Co 10.1-4). Logo, no entendimento de Paulo, Cristo desde o Antigo Testamento já era a fonte mediadora das bênçãos entre Deus e os homens (Ef 1.3; 3.8; Cl 2.3).

B. No Novo Testamento


As passagens que veremos a seguir nos mostrarão, não somente o entendimento apostólico, mas o ensino bíblico de que o Filho sempre é o mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5), inclusive na transmissão da sua vontade (Dt 18.15,18; Jo 14.21).

O apóstolo Paulo faz questão de enfatizar em algumas ocasiões que a sua pregação e seu ensino não eram fruto da especulação humana, mas vinham do próprio Deus (1Ts 2.13), transmitido a ele por Jesus Cristo. Ao instruir os crentes em Corinto a respeito da Ceia, ele diz que entregava aquilo que havia recebido do Senhor (1Co 11.23). Sobre a ressurreição, ele volta a dizer que entregou apenas o que havia recebido (1Co 15.3). Aliás, ele mesmo tinha sido testemunha da ressurreição de Cristo e muito da sua mensagem ele recebera do Cristo ressurreto.

O apóstolo João, combatendo os falsos mestres que negavam a humanidade plena de Cristo, afirma que anunciou o que recebera do Filho, o qual João tocara com suas próprias mãos e vira com os seus próprios olhos (1Jo 1.1-3). O próprio Jesus, na grande comissão, lembra que seriam as suas ordenanças que deveriam ser ensinadas (Mt 28.20), que o próprio ensino do Espírito Santo seria a retransmissão daquilo que eles já tinham ouvido (Jo 16.13), que lembraria os seus discípulos daquilo que Jesus já lhes havia ensinado (Jo 14.26). Portanto, podemos concluir que o Filho sempre foi essencial para a revelação pessoal de Deus ao seu povo.

 

Conclusão


Felipe fez um pedido audacioso a Jesus Cristo. Ele queria ver o Pai. Semelhantemente a Felipe, muitos ainda querem ver o Pai ou desejam se aproximar de Deus. Muitos, porém, buscam essa aproximação do Pai do modo errado. Eles tentam ir diretamente a Deus com os seus próprios méritos ou buscam outros caminhos, tais como o misticismo ou as boas obras.

Porém, nenhum desses caminhos nos conduzirá ao Pai, pois ele se relaciona de modo pessoal com o seu povo, e esse relacionamento sempre será mediado pelo Filho. A sua própria revelação faz parte desse modo pessoal de se relacionar, pois ela é a manifestação da sua vontade e do seu Ser. Logo, a conclusão a que podemos chegar está nas palavras de Jesus: “Quem me vê a mim vê o Pai”.

 

Aplicação Pessoal


Já que o Pai"DEUS"  se revela de modo pessoal por meio do Filho, quais atitudes fazem com que essa revelação especial seja valorizada ou menosprezada? De que modo particular o crente pode buscar a revelação de Deus sem se deixar seduzir por tantas propostas novas de revelações?